Num gesto que mistura clemência, esperança e debate público, o Estado moçambicano concedeu indulto a 578 reclusos, permitindo que regressem às suas famílias no âmbito das celebrações do Dia da Família. A medida abrange cidadãos condenados por crimes de menor gravidade, que demonstraram bom comportamento e cumprimento parcial das penas.
As autoridades sublinham que o indulto não é apenas um ato simbólico, mas também uma estratégia de reinserção social e descongestionamento das cadeias, frequentemente sobrelotadas. Para muitas famílias, o perdão presidencial representa o reencontro aguardado há anos; para a sociedade, levanta novamente o debate entre justiça, reabilitação e segurança pública. O Governo garante que a seleção foi criteriosa e excluiu crimes graves, reforçando que a liberdade concedida deve ser acompanhada de responsabilidade. Enquanto alguns celebram o recomeço, outros questionam: até que ponto o perdão pode transformar destinos e fortalecer o tecido familiar em Moçambique?
Fonte: noticias.mmo.co.mz