
Os casos de infecções respiratórias graves registraram uma queda significativa nas últimas semanas, segundo dados divulgados pelas autoridades de saúde. Após um período de alta no final do ano passado, impulsionado por vírus sazonais e pelo agravamento de casos de gripe e Covid-19, os números voltaram a patamares mais controlados. A redução dos casos também teve impacto positivo na taxa de ocupação hospitalar, aliviando a pressão sobre o sistema de saúde.
A queda nos índices de infecção está associada a diversos fatores, incluindo o aumento da cobertura vacinal contra influenza e Covid-19, além das temperaturas mais elevadas, que dificultam a circulação de vírus respiratórios. Especialistas também apontam que a conscientização da população sobre medidas de higiene e prevenção ajudou a conter a disseminação das doenças.
Com a redução dos casos graves, a mortalidade geral voltou ao nível esperado para esta época do ano. Durante os meses de maior circulação viral, os óbitos ficaram acima da média histórica, gerando preocupação entre as autoridades. No entanto, o cenário agora indica um retorno à normalidade, sem indícios de surtos fora do padrão sazonal.
Os hospitais relataram uma queda na demanda por internações relacionadas a complicações respiratórias, principalmente entre idosos e pessoas com comorbidades, que são os mais vulneráveis. Apesar da melhora, especialistas alertam que a população deve manter os cuidados, especialmente com a proximidade do outono, quando há um novo aumento da circulação de vírus respiratórios.
As autoridades de saúde recomendam que grupos de risco continuem seguindo as orientações preventivas, como a vacinação anual contra a gripe, o uso de máscara em locais fechados e a higienização frequente das mãos. Além disso, reforçam a importância de procurar atendimento médico ao surgirem sintomas persistentes, para evitar complicações.
Com o atual cenário de redução de casos e estabilização da mortalidade, os especialistas avaliam que o pior momento do surto já passou. No entanto, acompanham atentamente os dados epidemiológicos para identificar possíveis mudanças nas tendências e orientar novas ações caso necessário.