O treinador italiano Cristiano Bacci colocou o seu cargo à disposição da Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do Boavista, numa altura em que o clube enfrenta desafios significativos na I Liga portuguesa. Bacci, que assumiu o comando técnico dos "axadrezados" em junho de 2024, após a saída de Jorge Simão, tem enfrentado uma série de resultados negativos que colocaram a equipa na última posição da tabela classificativa.
Desde a sua chegada, Bacci procurou implementar uma filosofia de jogo prática, focada na obtenção de resultados que garantissem uma "época tranquila" e a manutenção na I Liga o mais rapidamente possível. No entanto, a equipa não conseguiu corresponder às expectativas, acumulando uma série de derrotas que agravaram a sua posição no campeonato.
A decisão de Bacci surge num contexto de instabilidade na estrutura diretiva do Boavista. Em maio de 2024, Fary Faye, antigo avançado do clube, foi eleito presidente da SAD, sucedendo a Vítor Murta, que havia apresentado a sua demissão. Fary Faye assumiu o compromisso de liderar a SAD num período de transição, enfrentando desafios tanto a nível desportivo como financeiro.
A saída de Bacci coloca a SAD perante a necessidade de encontrar uma solução rápida para o comando técnico da equipa, numa altura crítica da temporada. A administração liderada por Fary Faye terá agora a responsabilidade de decidir se aceita a demissão do treinador italiano e, em caso afirmativo, de nomear um sucessor capaz de reverter a situação desportiva do Boavista.
Os próximos dias serão decisivos para o futuro imediato do clube, que procura evitar a despromoção e estabilizar a sua posição na I Liga. A resposta da SAD à disponibilidade de Bacci para deixar o cargo será fundamental para definir o rumo da equipa nas jornadas que se avizinham.