Um acordo de cessar-fogo foi alcançado em Gaza e promete aliviar a tensão na região após semanas de intensos confrontos. Segundo fontes diplomáticas, o cessar-fogo entrará em vigor no domingo, quando também está prevista a libertação dos primeiros reféns em poder de grupos armados palestinianos.

A trégua, mediada por intermediários internacionais, representa um avanço nas negociações que vinham sendo realizadas com o objetivo de pôr fim ao ciclo de violência. De acordo com o comunicado oficial, o cessar-fogo permitirá não apenas a libertação de reféns, mas também o envio de ajuda humanitária à população de Gaza, duramente afetada pelos bombardeios.
O acordo prevê, inicialmente, uma pausa de quatro dias nos combates, podendo ser prorrogada caso as condições sejam mantidas. Durante esse período, os grupos armados deverão liberar dezenas de reféns, enquanto Israel permitirá a entrada de suprimentos essenciais e medicamentos na região.
Líderes globais, incluindo representantes da ONU, dos Estados Unidos e de países árabes, saudaram a iniciativa, mas alertaram para a fragilidade do acordo e a necessidade de vigilância para evitar novos episódios de violência.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, declarou: "Este cessar-fogo é uma oportunidade crucial para aliviar o sofrimento humano e abrir caminho para negociações de longo prazo. É imperativo que todas as partes respeitem o acordo."
A população civil de Gaza e de Israel encara o anúncio com alívio e esperança, mas também com cautela. Muitos temem que a trégua possa ser temporária, como ocorreu em outros momentos do conflito.
Os próximos dias serão decisivos para determinar se o cessar-fogo poderá ser mantido e se representará o início de uma solução duradoura para a crise. A libertação dos reféns será um teste-chave para o cumprimento das condições estabelecidas entre as partes.