Lutero Simango, presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), acusou as autoridades governamentais de atirar contra militantes do partido durante um protesto recente. Em declarações inflamadas, Simango afirmou que houve "repressão brutal" e que membros do MDM foram deliberadamente alvejados por forças de segurança, deixando feridos. O incidente, que ocorreu durante uma manifestação por eleições mais transparentes, reacendeu o debate sobre liberdade política e violência estatal no país.
O governo ainda não se pronunciou oficialmente sobre as acusações, mas fontes ligadas ao Ministério do Interior negam excessos, alegando que a polícia agiu em legítima defesa diante de supostos atos de vandalismo. Organizações de direitos humanos exigem uma investigação independente, enquanto a tensão política aumenta, levantando preocupações sobre a estabilidade no processo democrático moçambicano. A oposição promete pressionar por respostas internacionais caso não haja accountability pelas supostas violações.
Fonte
rfi.fr