Os primeiros condenados no escândalo das Dívidas Ocultas começam a recuperar a liberdade após cumprirem parte das suas penas, reacendendo o debate sobre justiça e impunidade em Moçambique. Entre os libertados estão alguns dos envolvidos no polémico esquema de empréstimos ilegais que mergulhou o país numa crise financeira, levantando questões sobre a eficácia das penas aplicadas e se a saída antecipada reflete verdadeiramente o peso dos crimes cometidos.
A sociedade civil e observadores internacionais questionam se a saída destes reclusos significa o fim do caso ou se novas investigações podem surgir, especialmente diante de pressões por maior transparência. Enquanto isso, as vítimas indiretas do escândalo – milhões de moçambicanos que sofreram com cortes de ajuda internacional e austeridade – aguardam respostas sobre reparações e garantias de que esquemas semelhantes não se repetirão. O caso, que abalou a credibilidade do país, ainda não teve seu capítulo final escrito.
Fonte
cartamz.com