O Presidente moçambicano, Daniel Chapo, tem demonstrado empenho em abordar os desafios associados à implementação da Tabela Salarial Única (TSU) no país. A TSU, introduzida em 2022, visa harmonizar as remunerações na função pública, eliminando disparidades salariais e racionalizando os subsídios entre diferentes classes e áreas da administração pública.
No entanto, a implementação da TSU enfrentou obstáculos significativos. Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), os custos associados à reforma excederam as previsões iniciais, atingindo cerca de 28,5 mil milhões de meticais (aproximadamente 410 milhões de euros), em comparação com os 19,2 mil milhões de meticais inicialmente estimados. Este aumento de custos foi atribuído, em parte, a dificuldades no mapeamento dos funcionários públicos para a nova tabela salarial e à complexidade da reforma da massa salarial [1] .