Os casos de cancro do intestino, reto e ânus** têm aumentado de forma preocupante em Moçambique, segundo dados recentes do Ministério da Saúde e parceiros internacionais. Especialistas apontam para uma combinação de fatores, incluindo mudanças nos hábitos alimentares (com maior consumo de processados e carnes vermelhas), tabagismo, sedentarismo e falta de acesso a diagnósticos precoces. O problema é agravado pela escassez de equipamentos especializados e oncologistas, fazendo com que muitos pacientes só descubram a doença em estágios avançados, reduzindo as chances de tratamento eficaz.
Autoridades de saúde alertam para a necessidade de campanhas de prevenção incentivando a adoção de dietas mais saudáveis e a realização de exames periódicos, como a colonoscopia, em grupos de risco. Enquanto isso, organizações não-governamentais pressionam o governo a investir mais em unidades de oncologia e a formar profissionais capazes de lidar com esta realidade crescente. O desafio é grande, mas urgente: sem ações concretas, o cancro colorretal pode se tornar uma das principais causas de morte por doença no país na próxima década.
Fonte
integritymagazine.co.mz