Um grupo de ex-guerrilheiros da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) voltou a exigir a destituição do líder do partido, Ossufo Momade, alegando falta de transparência na sua gestão e traição aos princípios da organização. Os ex-combatentes, que têm manifestado insatisfação desde o processo de desmobilização e reintegração, acusam Momade de negligenciar os interesses dos antigos militares e de enfraquecer a oposição política no país.
As tensões dentro da Renamo vêm se agravando nos últimos anos, com divisões internas e críticas ao rumo que o partido tomou após a assinatura do Acordo de Paz em 2019. Enquanto alguns setores defendem a necessidade de renovar a liderança para fortalecer a oposição ao governo da Frelimo, outros alertam para o risco de fragmentação do partido. A pressão dos ex-guerrilheiros aumenta a incerteza sobre o futuro da Renamo, que enfrenta desafios para manter sua relevância no cenário político moçambicano.
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