O rei Abdullah II da Jordânia expressou forte oposição ao plano de paz para o Oriente Médio proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, especialmente em relação à situação em Gaza. O monarca alertou que a proposta, que prevê a anexação de partes da Cisjordânia por Israel, poderia desestabilizar ainda mais a região e minar os esforços para uma solução duradoura entre israelenses e palestinos.
Divulgado no início de 2020, o plano de Trump foi recebido com ceticismo por líderes árabes e rejeitado pela Autoridade Palestina. O rei Abdullah II destacou que a Jordânia, que abriga uma grande população de refugiados palestinos, tem interesse direto na resolução do conflito, enfatizando que qualquer solução deve respeitar os direitos dos palestinos e garantir a criação de um Estado viável, com Jerusalém Oriental como capital.
A posição da Jordânia é crucial, dado seu papel histórico como mediadora e sua relação estratégica com os Estados Unidos e Israel. O rei Abdullah II também se mostrou preocupado com o impacto do plano na segurança regional, alertando que medidas unilaterais poderiam alimentar mais violência e radicalismo.